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quarta-feira, 30 de maio de 2012
Conceitos relacionados às áreas de conhecimentos e habilidades
quarta-feira, 23 de maio de 2012
A
importância dos alongamentos
Por Patrícia Bressan Gennari.
O
que é o alongamento?
Alongamentos
são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que promovem
o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu
comprimento. O principal efeito dos alongamentos é o aumento da flexibilidade,
que é a maior amplitude de movimento possível de uma determinada articulação.
Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação
comandada por aquele músculo e, portanto, maior sua flexibilidade.
Segundo
Bruna Joaquim Carneiro, professora de educação física e nutricionista, o
alongamento é uma prática fundamental para o bom funcionamento do corpo,
proporcionando maior agilidade e elasticidade, além de prevenir lesões.
Essencial
para o aquecimento e relaxamento dos músculos, deve ser uma atividade
incorporada ao exercício físico, mas também pode ser praticado sozinho.
Qualquer
pessoa pode aprender a fazer alongamentos, independentemente da idade e da
flexibilidade, segundo Bruna Caneiro mesmo quem apresenta algum problema específico,
como LER ou hérnia de disco também pode fazer alongamentos, mas com menos
intensidade. Não é preciso grande condição física ou habilidades atléticas.
Os
alongamentos podem ser feitos sempre que se sentir vontade, uma vez que relaxam
o corpo e a mente.
Quando
feitos de maneira adequada os alongamentos trazem os seguintes benefícios:
-reduzem
as tensões musculares;
-relaxam
o corpo;
-proporcionam
maior consciência corporal;
-deixam
os movimentos mais soltos e leves;
-previnem
lesões;
-preparam
o corpo para atividades físicas;
-
Ativam a circulação.
No caso de
estudantes eles podem ser feitos até no intervalo das aulas, o alongamento
ajuda na respiração, facilitando a circulação sanguínea o que aumenta o
raciocínio.
Como
deve ser feito?
A
respiração é fundamental: quando se respira fundo aumenta-se o relaxamento
muscular. É a respiração que dá o ritmo ao exercício e por isso deve ser
lenta e profunda.
Deve-se
respeitar os seus limites. Forçar o alongamento pode causar lesões nos músculos
e tendões. Não se preocupe em alongar até ao limite. Aos poucos você vai
ganhar flexibilidade.
Regularidade
e relaxamento são ingredientes obrigatórios para um bom alongamento. Aprenda a
introduzi-lo em sua rotina. É possível alongar enquanto se faz outras coisas
como ler ou ver TV.
Os
alongamentos conseguem esse resultado por aumentarem a temperatura da
musculatura e por produzirem pequenas distensões na camada de tecido conjuntivo
que revestem os músculos.
Por
que fazer alongamentos?
Tanto
uma vida sedentária, como a prática de atividade física regular intensa, em
maior ou menor grau, promovem o encurtamento das fibras musculares, com diminuição
da flexibilidade. Quanto à atividade física, esportes de longa duração como
corrida, ciclismo, natação, entre outros, fortalecem os músculos, mas
diminuem a sua flexibilidade.
Nos
dois casos, a conseqüência direta desse encurtamento de fibras é a maior
propensão para o desenvolvimento de problemas em ossos e músculos.
Provavelmente, a queixa mais freqüente encontrada tanto entre sedentários,
como entre atletas, é a perda da flexibilidade provocando dores lombares, por
encurtamento da musculatura das costas e posterior das coxas, associado a uma
musculatura abdominal fraca.
Com
a prática regular de alongamentos os músculos passam a suportar melhor as tensões
diárias e dos esportes, prevenindo o desenvolvimento de lesões musculares.
Quando
alongar?
É
importante alongar adequadamente a musculatura antes e também depois de uma
atividade física. Isso prepara os músculos para as exigências que virão a
seguir, protegendo e melhorando o desempenho muscular. Pela sua facilidade de
execução, a maioria dos alongamentos pode também ser feitos, praticamente, a
qualquer hora. Ao despertar pela manhã, no trabalho, durante viagens
prolongadas, no ônibus, em qualquer lugar. Sempre que for identificada alguma
tensão muscular, prontamente algum tipo de alongamento pode ser empregado para
trazer bem estar.
Como
alongar?
Antes
de tudo, é importante aprender a forma correta de executar os alongamentos,
para aumentar os resultados e evitar lesões. Inicie o alongamento até sentir
uma certa tensão no músculo e então relaxe um pouco, sustentando de 30 á 40
segundos, voltando novamente à posição inicial de relaxamento. Os movimentos
devem ser sempre lentos e suaves.
O mesmo alongamento pode ser
repetido, buscando alongar mais o músculo evitando sentir dor. Para aumentar o
resultado, após cada alongamento, o músculo pode ser contraído por alguns
segundos, voltando a ser alongado novamente. Bruna Carneiro ressalta que o ideal
é combinar a prática do alongamento a uma atividade aeróbica, como, por
exemplo, a caminhada.
Fontes
consultadas:
Revista
Saúde é vital! Estique a sua saúde. Edição de Junho/2002.
Colaboração
de Bruna Joaquim Carneiro, formada em educação física pela Unesp, e em nutrição
pela Universidade Sagrado Coração.
OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA PESSOAS DIABÉTICAS
Vandeir Gonçalves Silva
Graduado pela Universidade de Brasília - UNB - DF
Professor de Musculação - Academia Malhart –DF
A
prática de exercícios físicos proporciona inúmeros benefícios para qualquer ser
humano. Particularmente na diabete, os exercícios possuem qualidades marcantes
tanto na prevenção quanto no tratamento (CANCELLIÉRI 1999). Pacientes
com diabetes freqüentemente têm múltiplos fatores de risco para doenças
cardiovasculares, e um estilo de vida saudável, incluindo uma maior atividade
física, é essencial para prevenir e tratar a diabete (FRONTERA, DAWSON &
SLOVIK; 1999). É importante ressaltar que existem várias formas de se
prescrever a atividade física ideal para o diabético sendo necessário,
entretanto, que se conheçam os benefícios e os possíveis riscos relacionados a
esta população.
Vandeir Gonçalves Silva
Graduado pela Universidade de Brasília - UNB - DF
Professor de Musculação - Academia Malhart –DF
A
maioria dos efeitos diretos da atividade física ocorre porque o exercício
normaliza a glicose sanguínea, diminuindo a resistência de insulina e
melhorando a sensibilidade a ela. Vários estudos têm demonstrado que o treinamento
de exercício pode aumentar a ação da insulina ou diminuir a resistência à
insulina, especialmente entre pessoas com alto risco para diabete ou com
hiperinsulinemia. Outros estudos mostram que indivíduos fisicamente ativos têm
menos probabilidade de desenvolver diabete do que indivíduos fisicamente
inativos. O efeito da atividade física parece ser devido à adaptação metabólica
do músculo esquelético (aumento da densidade capilar; maior capacidade
oxitativa), ou a outras adaptações ao treinamento como um conteúdo aumentado de
transportadores de glicose GLUT4 (FRONTERA, DAWSON & SLOVIK; 1999).
Como conseqüência, a captação de glicose pelo músculo é incrementada,
independentemente de alterações na concentração de insulina circulante (SILVEIRA
NETO; 2000).
A
prática regular de exercícios físicos pode acarretar uma diminuição da dosagem
de insulina, e sua importância é fundamental nas terapias onde se objetiva uma
menor dosagem de insulina a ser administrada pelo paciente insulino-dependente
(SILVEIRA NETO; 2000).
Os
benefícios cardiovasculares e metabólicos do exercício são sustentados somente
como resultado da soma dos efeitos das sessões de treinamento ou como resultado
de mudanças, em longo prazo, na composição corporal (SILVEIRA NETO; 2000),
e outro grande benefício da atividade física regular é seu efeito sobre a
composição corporal, através do aumento do gasto de energia auxiliando a
redução de peso, o aumento da perda de gordura e a preservação da massa magra.
Aproximadamente 60% das pessoas com diabetes do tipo 2 são obesas no momento do
diagnóstico. Provavelmente a distribuição central de gordura parece ser fator
de risco primário adicional para o desenvolvimento do diabete tipo 2, uma vez
que a adiposidade na área abdominal ao contrário da periférica eleva a
probabilidade de que indivíduos desenvolvam resistência à insulina. A atividade
física parece prevenir o diabete tipo 2 não apenas diminuindo a adiposidade,
mas também afetando a resistência à insulina e a tolerância à glicose (FRONTERA,
DAWSON & SLOVIK; 1999).
SILVEIRA
NETO relata em sua obra sobre o constante estresse psicológico pelo qual os
recém descobertos diabéticos passam, e cita até mesmo como experiência pessoal
(o autor é diabético tipo 1 desde os quatorze anos) o quanto à atividade física
pode ser benéfica para o controle desde tipo de estresse; estresse este que
pode ter conseqüências bastante negativas para o controle glicêmico. Parece que
o estresse psicossocial exerce um efeito direto psicossomático nos mecanismos
reguladores neuroendócrinos, que por sua vez, influenciam o controle
metabólico. A prática de atividades física promove benefícios fisiológicos e
psicológicos, sendo o aspecto de lazer e entretenimento proporcionado pela
prática de atividades físicas e esportivas, altamente desejável.
Publicado por Ivana em 21/05/12
Quais são os benefícios da prática de atividade física?
Certezas: Traz benefícios para a saúde corporal e mental
Eleva a autoestima
Duvidas: Atividade fisica indicada para portadores de problemas articulares e da coluna vertebral.
Benefícios a atividade física proporciona aos portadores de
TDAH.
Benefícios a atividade física proporciona aos hipertensos e
diabéticos.
Benefícios a AF proporciona às pessoas com problemas de saúde física e mental.
Benefícios do alongamento na prática da atividade física.
Alimentação antes da prática de atividade física.
Diferença entre atividades aeróbicas e anaeróbicas.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Atividade
física nunca é tarde para começar A atividade física é um ponto importante na qualidade de vida do idoso. No entanto, o tipo de exercício a ser realizado depende do organismo e da vontade de cada um. Segundo Silene Sumire Okuma, coordenadora do grupo de pesquisa em educação física para idosos da Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo, não há nenhuma fórmula predeterminada do que deve ser feito na terceira idade. Por essa razão, dois fatores são preponderantes na escolha da atividade física. Primeiramente, o idoso precisa olhar para si e ver qual a sua capacidade funcional nas atividades do dia-a-dia, como subir as escadas de um ônibus, carregar panelas de pressão, arrumar camas, abaixar-se para ver o forno, por exemplo. A atividade física irá melhorar sua capacidade de desempenhar essas e outras tarefas cotidianas. Avaliação de saúde O outro fator fundamental é a avaliação da saúde do idoso. Estudos mostram que pelo menos 70% dos idosos têm um problema de saúde e a atividade física pode ser uma grande aliada do tratamento. A prática da atividade física pode controlar a manifestação e os sintomas de várias doenças, como a hipertensão, por exemplo, e reduzir o consumo de remédios. Para isso, é preciso trabalhar com três sistemas do corpo humano: o cardiovascular, o nervoso e o músculo-esquelético. O que fazer Após a realização desse dois passos iniciais, a avaliação de sua capacidade funcional e de sua saúde, o idoso deve escolher a atividade de que mais gosta. É importantíssimo que ele tenha prazer. Ao fazer algo que não gosta, o idoso pára após dois meses do início dos exercícios, por isso vale experimentar várias atividades físicas até encontrar a que melhor se adapta ao seu perfil. Entre as atividades que trabalham o sistema cardiovascular estão andar de bicicleta, caminhar e fazer natação. Privilegiam o sistema músculo-esquelético a musculação e a ginástica, por exemplo, e atividades como yoga e tai chi chuan, com seus movimentos mais suaves, dão mais atenção ao sistema nervoso. Quem já fazia De acordo com Sumire Okuma, quem sempre fez atividades físicas pode mantê-las, quando chegar à terceira idade. Além disso, o idoso jovem (60-65 anos) não tem restrições a exercícios. Contudo, é importante frisar que quem nunca praticou exercícios pode começar com qualquer idade, desde que observados os fatores de saúde e a capacidade funcional do corpo. Após tomar a decisão, o idoso deve fazer uma avaliação clínica para saber qual a atividade ideal a ser adotada. Os que não gostam de ficar sozinhos podem formar grupos de amigos ou procurar instituições que tenham cursos voltados para a terceira idade. Caminhadas A maioria dos idosos, hoje, prefere fazer caminhadas por dois motivos: não é preciso ter habilidades específicas e é uma atividade que não tem custo. É bom lembrar, alerta Sumire Okuma, que a caminhada não supre todas as necessidades do corpo, pois trabalha apenas o sistema cardiovascular e o músculo-esquelético. Esse último fica restrito aos pés e às pernas. Já a hidroginástica pode ser adotada pelos que gostam de água, independentemente de saberem nadar, pois este conhecimento não é pré-requisito. Freqüência O ideal é fazer atividades físicas duas vezes por semana, pelo menos, por uma hora, mas não existe receita. O idoso pode dedicar-se apenas uma vez por semana e isso será melhor do que levar uma vida sedentária. Além disso, as limitações devem ser apenas físicas. Se, por exemplo, a pessoa tiver 92 anos e quiser fazer dança do ventre, não haverá problema. O idoso deve saber diferenciar o que é limitação física das sociais, adverte Sumire Okuma. Benefícios da atividade física Melhora da velocidade ao andar e do equilíbrio; Melhora da auto-eficácia; Contribuição para a manutenção e/ou o aumento da densidade óssea; Auxílio no controle do diabetes, da artrite, das doenças cardíacas e dos problemas com colesterol alto e hipertensão; Melhora da ingestão alimentar; Diminuição da depressão; Redução da ocorrência de acidentes, pois os reflexos e a velocidade ao andar ficam melhores; Manutenção do peso corporal e melhora da mobilidade do idoso. Prepare-se para a atividade Evite fazer exercícios físicos sob o sol forte; Tome água moderadamente antes, durante e depois da atividade física; Use roupas leves, claras e ventiladas; Não faça exercícios em jejum, mas evite comer demais antes da atividade física; Use sapatos confortáveis e macios. http://www.serasaexperian.com.br/guiaidoso/46_2.htm |
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Exercícios aeróbicos e anaeróbicos
Entenda a diferença entre eles e conheça seus benefícios para conquistar um corpo saudável
Você já deve ter ouvido falar que o treino deve ser equilibrado e que o ideal é montar um programa que envolva tanto atividades aeróbicas quanto anaeróbicas. Mas, afinal, qual a diferença entre esses exercícios? Esclareça agora esta e outras dúvidas e fique preparado para suar a camisa da maneira correta!
Atividades aeróbicas
- Os exercícios aeróbicos são aqueles que aumentam o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca durante sua prática.
- São exercícios de longa duração, contínuos, porém de baixa ou moderada intensidade.
- Como exemplos, podemos citar corrida, caminhada, dança, natação, assim como andar de bicicleta ou patins.
- Nestas atividades os braços e as pernas se movimentam de forma cíclica e contínua, o que leva ao aumento da frequência cardíaca e respiratória.
- Auxiliam na queima de gordura, ajudando a eliminar os quilos extras.
- São responsáveis por aumentar o pique, já que fortalecem a capacidade pulmonar, elevando a resistência à fadiga.
- Ajudam a diminuir o estresse e a ansiedade
- Melhoram a qualidade do sono e o humor, devido ao aumento da produção do neurotransmissor serotonina.
- Fortalecem o sistema imunológico e o sistema cardiorrespiratório.
Atividades anaeróbicas
- Os exercícios anaeróbicos são de alta intensidade e curta duração.
- A fadiga muscular surge mais rapidamente e os exercícios são realizados de forma interrompida, para intercalar períodos de descanso com períodos de atividade.
- Envolvem esforços intensos, realizados por um número limitado de músculos.
- São exercícios de força e resistência, como é o caso da musculação para hipertrofia (ganho de massa muscular) das flexões de braços e abdominais (que contam com o peso do próprio corpo) e esportes de luta como o jiu-jitsu.
- Entre os benefícios estão o aumento da força e da resistência de tendões e ligamentos, redução da gordura e aumento da massa muscular. Por este motivo os exercícios anaeróbicos fazem parte da rotina de qualquer atleta.
- Para esportistas moderados, os exercícios anaeróbicos atuam melhorando a força muscular e, consequentemente, diminuindo o risco de fraturas e lesões articulares.
- A prática é recomendada inclusive para a terceira idade e mulheres na menopausa, pois os movimentos de resistência aumentam a densidade óssea, o que auxilia na prevenção da oesteoporose. Além disso, durante esta fase pode ocorrer perda de massa muscular (conhecida como sarcopenia).
O ideal é combinar
Para quem quer realizar um programa completo de exercícios, o indicado é praticar tanto as atividades aeróbicas quanto as anaeróbicas. Assim, é possível melhorar a resistência cardiorrespiratória, fortalecer a musculatura e prevenir a perda de massa muscular e óssea. E para um treino saudável, lembre-se de caprichar no alongamento antes e depois dos exercícios, que melhora a flexibilidade muscular e evita lesões.
http://www.sadia.com.br/vida-saudavel/25_saude+nota+10/163_seja+mais+ativo/216_exercicios+aerobicos+e+anaerobicos?s_kwcid=Vida_com_S_-_Vida_Saudavel_Google_LP_Atividades_Fisicas_atividade_fisicas_CPC&utm_source=google_pesquisa&utm_medium=cpc&utm_term=atividade_f%C3%ADsicas&utm_content=atividades_fisicas&utm_campaign=vida_com_s_-_vida_saudavel
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Atividades para crianças
Segundo a pesquisa desenvolvida pela Unifesp, exercícios físicos como corrida, futebol e artes marciais melhoram a capacidade cognitiva dos pequenos com TDAH. “As atividades físicas intensas estimulam uma parte do cérebro que é menos desenvolvida em crianças com TDAH, e isso proporciona uma melhora significativa na capacidade de prestar atenção”, disse, à revista Crescer, José Artur Medina, pediatra especialista em medicina do esporte e autor do estudo.
Ele afirma que as crianças não devem ser expostas à forte competição, mas devem ser estimuladas a praticar atividades lúdicas e condizentes com as suas possibilidades. “Os pais devem incentivar seus filhos a praticar atividades coletivas, porque elas estimulam o desenvolvimento físico e psicológico ao mesmo tempo. As crianças se sentem inseridas em um grupo e têm sua autoestima elevada”, continuou Medina.
Isso vale tanto para crianças hiperativas, como para as assintomáticas. Atividade física é fundamental para o desenvolvimento saudável dos pequenos.
http://www.blogcentauromulher.com.br/2012/esportes-para-criancas-hiperativas/
Atividade fisica
Mas o que é atividade física?
De acordo com Marcello Montti, atividade física é definida como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde.
A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.
Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja, a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.
Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão.
A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
Interessante notar que quanto maior o gasto de energia, em atividades físicas habituais, maiores serão os benefícios para a saúde. Porém, as maiores diferenças na incidência de doenças ocorrem entre os indivíduos sedentários e os pouco ativos. Entre os últimos e aqueles que se exercitam mais, a diferença não é tão grande. Assim, não é necessária a prática intensa de atividade física para que se garanta seus benefícios para a saúde. O mínimo de atividade física necessária para que se alcance esse objetivo é de mais ou menos 200Kcal/dia. Dessa forma, atividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor freqüência, enquanto aquelas com menor gasto devem ser realizadas por mais tempo e/ou mais freqüentes.
Nesses grupos, além de ser importante na aquisição de habilidades psicomotoras, a atividade física é importante para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de escape para a energia "extra normal" das crianças, ou seja, sua hiperatividade.
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4772
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